Mundo Higeia

Bem Vindo a este Mundo!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Fazer dos erros, Vitorias

Ensinaram-nos a não errar.
Ensinaram-nos a esconder os nossos erros.
Mas…os erros e os falhanços são inevitáveis ao longo do processo de crescimento e aprendizagem.
Muito mais importante que “os erros” é Centrar o Coração.


Mas o que é isto de Centrar o Coração?
É Unir o Coração com a Mente.

Somente com estes dois unidos conseguimos o positivismo e a tenacidade necessária para enfrentar todos os altos e baixos da vida.
 É com a virtude do coração junto com os conhecimentos da mente, que fazemos com que os nossos erros se transformem nos nossos triunfos.
Ao não atribuirmos uma conotação positiva ou negativa aos acontecimentos, podemos nos concentrar nas recompensas advindas tanto dos êxitos como dos falhanços, e dai resultará a paz e a alegria na vida.

“ Mas…eu errei…devia de ter feito… não fiz…eu pensei que, mas…”
Quando erramos, quando enfrentamos o insucesso, que temos que fazer? 
Fugir daquela situação? 
Afastar o pensamento? 
Culpar outro pelo que aconteceu?
Penso que não.
“Agarramos” a situação, olhamos para ela de todos os ângulos e aprendemos, pois não aproveitar esta oportunidade de aprendizagem, é que é cometer um erro.

Normalmente a seta só acerta em cheio no alvo após muitos disparos errados, mas pouco a pouco melhoramos a pontaria e conseguimos acertar.
Quando nos centramos no coração e colocamos a mente no seu devido lugar, todas as coisas se unem para celebrar a Vida e satisfazer os nossos desejos, que no fundo são os desejos do Ser...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Um alemão na defesa da saúde e da democracia

Dr. Rath
Este homem, o Dr. Rath, é um defensor dos direitos dos pacientes e do livre acesso à saúde através do mundo natural.
Luta para que não seja aceite a proibição global das terapias naturais da saúde, em nome da indústria farmacêutica, o chamado “códex alimentarius” (food Standard).
Devido à sua coragem contra os interesses farmacêuticos e seus esforços em prol do povo do mundo, recebeu o prestigioso 2001 “Baluarte da Liberdade Award” da Associação Medica Preventiva Americana.

Mas, quem é o Dr. Matthias Rath?
Nasceu na Alemanha em 1955, formou-se na escola de medicina, trabalhou como medico e pesquisador na Clinica universitária de Hamburgo.
Como pesquisador estudou as causas da arteriosclerose e doença cardiovascular.
Mais tarde vai para os EUA, junta-se ao premio Nobel Linus Pauling, e torna-se o diretor de pesquiza Cardiovascular do Instituto Linus Pauling na Califórnia.

Hoje, lidera o Instituto de pesquiza e desenvolvimento em Medicina Nutricional e Celular.
Escreveu vários livros de divulgação científica, um deles com um nome bem expressivo “porque os animais não têm ataques cardíacos?” e “Cancro”.
Fundou uma associação “Dr. Rath Health Foundation”, uma organização sem fins lucrativos, com foco na pesquiza e educação em saúde Natural em todo o Mundo, mas também com atividades na justiça social e na preservação da paz.
Dr. Rath diz seguir o espirito de alguns nobéis da paz como Albert Schweitzer, Martin Luther King e Nelson Mandela.
 Por tudo isto, vale a pena ouvir o que ele tem a dizer sobre a União Europeia…

terça-feira, 10 de abril de 2012

O médico que receitava placebos

Era uma vez um homem chamado Isaac Jennings.
Vivia em Connecticut, nos EUA e era médico.
Passou os primeiros 20 anos da sua carreira utilizando os tratamentos médicos normais dentro das normas da medicina da altura.
Mas, com muita dor observava que os seus pacientes pioravam com os medicamentos por ele administrados, ou se tornavam doentes crónicos ou morriam, assim foi perdendo a confiança.

Dr. Jennings observou que os seus colegas médicos ao envelhecer receitavam menos fármacos.
E fez o mesmo, reduziu a prescrição, até que em 1822 a interrompeu totalmente.

O que fez ele, então?
Quando os doentes iam à consulta dele, eram medicados com comprimidos de varias cores, feitos de pão, pintados e aromatizados com extratos vegetais, junto com instruções do estilo de vida.
Com a idade de 34 anos, este médico decidiu dar a seus doentes placebos (comprimido falso, sem propriedades farmacológicas), com horas específicas para os tomar, junto com uma dieta restritiva, descanso, etc. teriam de cumprir as indicações pois caso contrário os medicamentos não fariam efeito. Passados alguns dias os doentes voltavam para serem avaliados, podendo continuar com a prescrição ou não.

O que aconteceu?
Os doentes começaram a melhorar, de tal forma que vinham doentes de todos os lados para serem consultados por ele.
O êxito que conseguiu atravez da sua medicina de “não medicar “o surpreendia a cada dia.
Decidiu não revelar os seus segredos e começou por pesquisar, o que levaria realmente os doentes a melhorarem.
Chamou aos seus tratamentos o método “de não fazer nada”, mas confessava publicamente que a causa estava nas suas pilulas, de tal forma que foram consideradas como pastilhas magicas, de poderes curativos.
Baseando-se na sua observação e experiencia, elaborou um conjunto de regras, que denominou de “ortopatia”, ou seja uma inclinação correta de viver a vida.

Depois de 15 anos de prática deste “tratamento” revelou seu segredo (nem quero pensar nas consequências, se fosse nos dias de hoje), e revelou-se um defensor da capacidade autocurativa do corpo sob condições de vida que favoreçam a saúde.
Exerceu por mais 20 anos, com a medicina da não medicamentação.

Recomendava como curas o descanso, o jejum, a dieta, o ar puro, e alguns outros atos naturais, por isso é considerado o pai do Higienismo, ou Higiene Natural.
Depois dele, outros surgiram…

sábado, 7 de abril de 2012

Reflexão dos meus 42 anos

Se, ao final desta existência,
Alguma ansiedade me restar
E conseguir me perturbar;
Se eu me debater aflito
No conflito, na discórdia...

Se ainda ocultar verdades
Para ocultar-me,
Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas...

Se restar abatimento e revolta
Pelo que não consegui
Possuir, fazer, dizer e mesmo ser...

Se eu retiver um pouco mais
Do pouco que é necessário
E persistir indiferente ao grande pranto do mundo...
Se algum ressentimento,

Algum ferimento
Impedir-me do imenso alívio
Que é o irrestritamente perdoar,

E, mais ainda,
Se ainda não souber sinceramente orar
Por quem me agrediu e injustiçou...

Se continuar a mediocremente
Denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave
Em meu próprio...

Se seguir protestando
Reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço para mudar eu...

Se, indigente da incondicional alegria interior,
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia
Para a minha ainda imperiosa angústia...

Se, ainda incapaz
para a beatitude das almas santas,
precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende...

Se insistir ainda que o mundo silencie
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim...

Se minha fortaleza e segurança
São ainda construídas com os materiais
Grosseiros e frágeis
Que o mundo empresta,
E eu neles ainda acredito...

Se, imprudente e cegamente,
Continuar desejando
Adquirir,
Multiplicar,
E reter
Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz...

Se, ainda presa do grande embuste,
Insistir e persistir iludido
Com a importância que me dou...

Se, ao fim de meus dias,
Continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo, que,
Dentro de mim,
Eu Sou,
Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos, Os talentos que a Vida
A todos confia,
E serei um fraco a mais,
Um traidor da própria vida,
Da Vida que investe em mim,
Que de mim espera
E que se vê frustrada
Diante de meu fim.

Se tudo isto acontecer
Terei parasitado a Vida
E inutilmente ocupado
O tempo
E o espaço
De Deus.
Terei meramente sido vencido
Pelo fim,
Sem ter atingido a Meta.


Poema: SE
Autor: Hermógenes


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Que Mundo Maravilhoso...

Tivemos que ser muito bons, para ter a sorte de nascer neste Mundo Maravilhoso.
O simples fato de aqui estarmos, e podermos saborear os cinco sentidos nesta dimensão fantástica, é motivo de Gratidão.

Não podemos desperdiçar esta oportunidade, vamos todos ver, sentir, viver e cantar o Mundo Maravilhoso...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Com quem ou com o quê… você se identifica?

Prof. Hermógenes
Conheci um homem rico que mudava constantemente de automóvel, adquirindo os modelos mais recentes e dispendiosos. Adorava-os como um qualquer apaixonado. Dava-lhes um tratamento extremamente cuidadoso, sendo o brilho, particularmente uma obceção.
Uma noite, no cinema, alguém fez um risco no capô da sua última aquisição. O pobre homem adoeceu de raiva. Ele adoeceu mesmo. De raiva a quem fizera aquilo, e de dor por ver estragado o seu carro. O risco não fora apenas no automóvel, mas nos seus próprios nervos, pois, em rigor, o carro não era dele – o carro era ele mesmo. Dizia Cristo: “onde estiver o vosso tesouro, aí está o vosso coração” lucas 12:34.
Aquele pobre homem abastado serve como símbolo da identificação.

A sua tranquilidade, saúde e felicidade dependiam “dele” – do carro.
Era portanto uma pessoa muito vulnerável.
 Semelhantes a milhões de outros seres humanos.
Era vulnerável como o seu carro. Problemas mecânicos, sujidade, arranhões, batidas, circunstancia a que qualquer automóvel está sujeito, atingiam-no psicossomaticamente, isto é, faziam-no sofrer mental e organicamente.

A identificação mais normal, isto é, mais generalizada, é aquela que temos com coisas externas e mais ou menos vulneráveis, como o automóvel.
Os homens “normais” continuam a fechar os ouvidos à sapiência de Jesus: “não acumuleis para vós tesouros sobre a Terra…” persistem, sem vislumbrar que colocam os seus queridos tesouros “ onde a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e roubam” Mateus 7:19.

Podemos identificar-nos com um objeto, com outro ser humano, com a namorada, com um filho, com o emprego ou a fama. Continuamos a identificar-nos com as coisas quando nos sentimos infelizes com a sua perda, desgaste ou corrupção.
A felicidade de muitos depende, às vezes de acontecimentos em si próprios insignificantes, como a vitória do clube de futebol, ou do partido político, mas também a manutenção de um emprego ou posição de destaque social ou artístico, com o triunfo das ideias ou ideias que professamos.

O “normal” é o individuo sentir-se miserável e perdido só porque ficou doente. Muitas senhoras da alta sociedade ficam furiosas só porque os cronistas deixaram de citar o seu nome nas colunas sociais.
Aquilo que nos dá infelicidade quando nos falta é objeto de identificação para nós. Identificamo-nos com o que, ansiosa e desastrosamente, queremos conservar, melhorar, desenvolver…
No fundo, somos seres perdidos de nós mesmos porque nos identificamos com uma variedade sem conta de coisas, posições e pessoas, que nos são exteriores.
A nossa segurança e paz dependem de tudo aquilo com que nos identificamos.

Segundo o Ioga, uma das maiores fontes de sofrimento tem raízes na identificação com os níveis mais densos e materiais do nosso ser.
 Os que se identificam com o corpo, e somos quase todos a faze-lo, costumam dizer: “estou doente”.
O Iogue, que já ultrapassou a fase de identificação com o corpo, usa outra linguagem e diz: “ o meu corpo está doente”.
O Iogue na sua sabedoria, diz que é o seu corpo que morre – de fato, sendo este um agregado de substâncias, algum dia se desfará – mas afirma que ele, na Realidade, é o Eterno, o Imutável, o Imóvel, o Perfeito, e portanto nunca morrerá.
Pode haver medo da morte para quem pensa assim?

Enquanto um homem comum adoece com uns arranhões infligidos à pintura do carro ou à sua saúde, o sábio, não identificado com o grosseiro e o falível, mantem-se imperturbável, identificado com o incorruptível e o imortal. Enquanto o pobre homem se identifica com coisas e é joguete ao sabor das circunstâncias incontroláveis na tempestuosa atmosfera da matéria, o Iogue vivendo no Espirito, não se deixa apanhar nas malhas da ansiedade e não cai prisioneiro da “coisa”.
Uma das principais vias do Ioga, ou União, é a não identificação com o mundo de Deus e sim a identificação com o Deus do Mundo.

Este percurso é a Libertação.
É a iluminação quanto ao processo psicológico.
À medida que avança nesta não identificação, o homem vai se tornando cada vez mais invulnerável aos acontecimentos, às coisas, aos fatos e ás pessoas.
Uma pessoa que não costuma ir ao cinema, quando o faz desfruta e sofre, com as vitórias e as derrotas do herói com o qual se identifica. Os seus nervos, glândulas e vísceras são profundamente sacudidos pelos acontecimentos do mundo mítico criado pelo filme. Alguém de espirito crítico e amadurecido, conhecedor da técnica de arte cinematográficas, sabe “dar o desconto” e assiste ao filme, dizendo para si mesmo “não é comigo, eu não sou aquele personagem”; “tudo isto é Ilusão”.

O mundo que nos rodeia só é realidade na medida em que nos identificamos com ele, pois impõe-nos dor ou prazer, pesar ou alegria, confiança ou medo…se conhecermos o que é realmente o mundo, aproximar-nos-emos da equanimidade do espetador frequentador de cinema, sem sofrer nem gozar, sem tentar fugir ou buscar, sem medo, sem odio e sem tédio.

Reflexão: eu não sou o meu emprego. Mesmo que venha a perde-lo, continuarei invencível.
Eu não sou a minha casa, o meu automóvel, as minhas propriedades ou qualquer outro “tesouro” que andei a a cumular, pois continuarei invulnerável se o destino mos tirar.
Eu não sou nada disso.
 Não sou o meu corpo, que adoece, envelhece, definha, morre. Não sou nada do que faz tantos sofrerem.
Eu sou Imortal, Perfeito, Eterno e Infinito Principio.
Tenho sofrido em consequência da miopia espiritual que me fazia confundir-me com tudo o que me cerca.
Hoje, curado, vejo cada vez mais que Eu Sou TU, Pai Celestial.
Os meus tesouros já não são “meus”. O meu tesouro és Tu, que Sou Eu.
Os meus tesouros são os do céu, que nem a traça, a ferrugem ou os ladrões alcançam…

Copiado do livro Ioga para nervosos de Hermógenes

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Vamos pensar em… adaptabilidade?

imagem retirada net
Não é muito comum ouvir-se  alguém a dizer “a minha vida decorre exatamente como eu quero”.

Como vivemos numa dimensão física, numa dimensão de dualidade, todo o bom acontecimento traz o seu contrário.
Problemas, circunstâncias contrárias aos nossos planos e aos nossos desejos são situações que persistem em surgir em todos nós.

O que podemos fazer?
Primeiro tomar consciência que assim o é, e perceber que é inútil criar resistência.
Com a minha vida e com a experiencia de vida de outros, tenho aprendido que é importante desenvolvermos um comportamento flexível, sensato, que nos ajude a nadar a favor da corrente e ao longo das curvas da montanha.
Temos de aprender a viver na adaptabilidade.

Os chineses admiram a flexibilidade do bambu, que se dobra e agita com facilidade durante os nevões e tempestades, mas que no final sempre sobrevive.
Parece que o caminho em linha reta é mais atrativo e eficiente, mas a historia prova que a sabedoria encontra-se no acompanhamento dos trilhos da vida, muitas vezes sinuosos.
 Claro que fazer uma viagem pelo autoestrada, é mais fácil e rápido, mas as maravilhas do percurso só se descobrem quando seguimos por caminhos menos percorridos.

Alguns ao lerem isto, podem pensar “sim…sim… falar é fácil, se tu tivesses com este problema…sem dinheiro…com esta doença…”
Todos temos problemas, nada se mantém sempre igual, o importante é primeiro aceitar, depois adaptar e continuar a viver, confiando no que virá a seguir.

O grande desafio é este mesmo, é sabermos adaptarmo-nos…
Se conseguirmos descer degraus da mesma forma que subimos...
Se aceitarmos andar para trás da mesma forma que andamos para frente...
Se aceitarmos isto com naturalidade…vivemos na Totalidade…onde tudo está certo, onde tudo se adapta...