Mundo Higeia

Bem Vindo a este Mundo!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Para começar...os Sucos

O meu conselho para quem quer melhorar a sua saúde, comer melhor, viver melhor, pensar melhor, é introduzir no seu dia-a-dia os SUCOS.
É o primeiro “fazer” por si.

Para que o nosso corpo consiga digerir a chamada “dieta balanceada” recomendada nos media, é preciso uma dose extra de vitaminas e sais minerais. Estes nutrientes não se encontram em quantidades suficientes nos alimentos que compõem o nosso cardápio.
Para termos energia, disposição e amar a Vida precisamos de uma nutrição mais completa, com sais minerais, enzimas, agua, carbo-hidratos, proteína e gordura nutricional.
E a melhor forma de o conseguir é através da ingestão de Sucos.
O suco é a maneira mais rápida, fácil e deliciosa de ingerir nutrientes nutritivos necessários ao nosso metabolismo, que desta forma consegue se defender das agressões diárias, além de uma maior vitalidade.

Eu não dispenso o meu suco verde diário.
Cá em casa tomo eu e a filha.
Acredito que os nutrientes, toda a “informação não-verbal “ que estes sucos contêm tonificam, acordam as minhas células internas.

“Ó gente da minha Terra” pensem nisto, este é o PRIMEIRO PASSO para uma alimentação melhor, mais rica, que vos fará mais feliz.

 Como fazer o suco verde está aqui, mas podem variar, o meu de hoje foi feito com:
- 1 laranja
- 3 maçãs pequenas
 -1 folha de couve e 3 folhas de malva,
 -1 colher de sopa de sementes de girassol hidratadas
 -1 cenoura.
 Cada pessoa tem de adaptar os seus sucos aquilo que tem, o importante é começar a fazer e a beber.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Porque comer alimentos crus?


imagem retirada net

Quando olhamos e aprendemos com a Natureza, verificamos que o único “animal” que come cozido é o Homem.
O chimpanzé, animal com aparelho digestivo muito semelhante ao nosso não come alimento cozido (exceto os que estão em jardins zoológicos, onde já lhes dão arroz cozido).

Quando falo em comer quase tudo cru, as pessoas olham-me, com rostos de indagação, como que “moda nova é essa?”
Talvez a moda seja comer cozido.
A diferença entre comer cru e cozido é muito simples de ver: pegue 2 amêndoas, uma crua e outra cozida. Plante as duas. Claro que, a que não foi submetida a altas temperaturas vai germinar, pois tem todo o potencial para se transformar numa árvore e perpetuar a espécie. E a cozida? Essa não fará mais nada, está morta.
Qual a diferença entre as duas?
O Dr. Edward Howell chamou-lhe enzimas.
Quando a semente está viva, tem enzimas.

Enzimas são substâncias que fazem com que a vida seja possível, são necessárias a todas as reações químicas que ocorrem no corpo humano. Nenhuma vitamina, nenhum mineral ou hormona pode fazer o seu trabalho sem enzimas.
Outro nome dado à comida crua, viva, solar é comida enzimática.

Toda a vez que comemos alimentos cozidos, para que estes sejam digeridos, o nosso corpo usa as suas próprias enzimas. Diferente é quando comemos cru, pois neste caso o alimento traz consigo as enzimas para ele próprio se digerir.
Interessante, não é?

Estou a tentar, lhe justificar porque deve comer cru, mas… se eu lhe falar de uma laranja, disser que é redonda, sabor doce-acido, etc., você vai ficar com uma ideia muito longe da realidade-laranja. Para você saber o que é uma laranja, o melhor é pegar uma, descasca-la e come-la. Assim é com alimentação crua, você só vai perceber o que eu estou a falar, quando comer pelo menos 3 dias somente cru, numa ementa bem elaborada.
Experimente…poupe o seu banco de enzimas…

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A velhinha TROFOLOGIA

Salada de alface, tomate, cebola e agrião com arroz integral cozido, beterraba e cenoura ralada e broculos cru-zidos com rebentos de alfalfa.
Nos últimos anos, “ir ao nutricionista” passou a ser recomendável pela classe medica e muito aceitável por parte das pessoas.
Dentro da chamada Nutrição, existe varias vertentes.
Nunca fui, nem falei com um nutricionista, mas costumo ouvi-los em alguns programas televisivos, no entanto, aquilo que apresentam não está muito de acordo com os princípios Naturais.

Saber o que comer, para manter-nos o mais saudável possível, foi sempre uma busca de todas as tradições da Saúde antigas.
 Desde a medicina Ayurvédica, à Medicina Chinesa, o que se coloca como combustível para as nossas células foi sempre de real importância.
Aqui, no Ocidente, na filosofia Higienista, na Naturopatia falamos em TROFOLOGIA.

O que é a Trofologia?
A palavra deriva do grego trophé (nutrição) e de logos (tratado), foi praticada no antigamente por Sócrates, Platão e como não podia deixar de ser, por Hipócrates.
A Trofologia é a ciência que nos ensina a manter ou a restabelecer a Saúde através da alimentação.
Saber comer, saber que nutrientes usar, é condição necessária para termos Saúde.

A nossa constituição fisiológica mostra que o Homem foi destinado por Natureza a comer produtos vegetais, frutas e sementes.
 Esta “certeza” é muito antiga, deriva das origens.
 Moisés 500 A.C. escreveu em Genesis 1:29 – E Deus prosseguiu dizendo: “ eis que vos tenho dado toda a vegetação que dá semente, que há na superfície de toda a Terra, e toda a árvore de fruto; sirva-vos isto de alimento”.

As frutas, saladas e oleaginosas não violentam os órgãos digestivos, por isso quando os come, não sente sonolência, antes pelo contrario, sente-se energizado, que é essa a principal razão de se alimentar.
No processo digestivo, os alimentos adequados ao Homem, desdobram-se em duas espécies de produtos: uns assimiláveis, que o organismo aproveita, e outros de resíduos que são expulsos sem deixar impurezas.
 Isto não sucede com os alimentos impróprios, que além de dificultar a digestão, não se aproveitam completamente, deixando resíduos ácidos e tóxicos no organismo.

A alimentação deve ser constituída de fruta, vegetais, oleaginosas, raízes, sementes no seu estado cru e germinado.
Lezaeta disse: “compreende-se que a alimentação corrente do Homem civilizado a “sangue e fogo” e elaborada na cozinha, “laboratório da morte” mantenha a Humanidade presa de doenças cronicas, reduzindo a vida do homem à quinta parte da sua duração normal”.

Você já pensou que pode melhorar muitíssimo o seu estado de saúde e energia com a alimentação?
Você já pensou que pode “estar doente” porque não está a dar o combustível certo ao seu corpo?
Como saber?
Experimentando…sentindo…
Alimente-se 1 mês com 80% de alimentos crus (frutas, vegetais, sementes germinadas) e 20% de alimentos cozidos mas com qualidade, como o arroz integral, lentilhas, quinoa, etc. e verifique por si mesmo a mudança no seu corpo.
Cada um de nós deve investir em si e “buscar” aprender…


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mensagem da Física Quântica

Rafael Lopez Guerrero
Mensagem de Rafael Lopez Guerrero, pesquisador cientifico independente.
 Esta foi a mensagem que ele escreveu na sua pagina do facebook, ao povo de Espanha, que assim como nós Portugueses estão a sofrer alterações politicas-sociais com reflexos na vida de cada um.

A mensagem:
“Na verdade, apenas 1% da população está consciente e acredita nisto.
Isto é um esforço quântico para salvar o país, neste momento em que vivemos.
Isto não tem nada a ver com religião, mas, com física quântica.
Está demonstrado cientificamente, em vários países que “ tanto o bom como o mau que existe no Mundo é um produto de nossa…mente”.

Sabe-se que Madre Tereza de Calcutá foi convidada várias vezes a marchar em manifestações contra a guerra, mas ela sempre se negou e disse: “eu não participo. Convidem-me para caminhar a favor da paz e eu irei, mas não me pronunciem mais essa palavra.”
Isto significa, que quando você pensa um assunto ou o fala, está-lhe a dar poder – para o bem ou para o mal.
Quanto mais falamos em insegurança, em problemas económicos, etc…, mais lhe damos poder.
Isto não significa isolar-te da realidade, mas manter a mente naquilo que desejas, dizendo:
- Quero, aceito e declaro a paz, a tranquilidade, abundancia no meu país, na minha vida, na dos meus filhos, … e em toda a HUMANIDADE.
Somente isto.

Não te preocupes, não te deixes envenenar pelas notícias.
Faz como a Madre Tereza: dá poder aos teus pensamentos de Luz, para que se convertam em realidade.

Se não acreditas, não importa, convidamos-te de igual modo a pensar tantas vezes como o conseguires, de dia e de noite:
Quero, Aceito e Declaro a Paz, a Tranquilidade, a Justiça e a Abundancia no meu País, na Vida dos meus filhos, na minha e NA DE TODA A HUMANIDADE.

Só com isto estás a fazer a ti e a todos, o maior dos favores.
 Todo o tempo que utilizas a pensar e a criticar os outros, agora utiliza-o a teu favor: Pensa na Paz.

Poderás dizer-me:
-“Mas eles fazem o mesmo de sempre”
Não, isso não acontecerá porque nada pode mais que o Poder da Luz. A escuridão fracassa perante o Poder da Luz.
Pensa neste pequeno exemplo: é muito fácil alumiar (com uma vela, uma lanterna, etc..) qualquer lugar por mais escuro que seja…

Convido-te a fazer uma pequena prova…não perdes NADA e ganharemos muitíssimo.
Todos os dias, antes de dormir, a qualquer hora, imagina com o teu pensamento que te estás felicitando a ti mesmo, aos teus amigos e familiares por tudo de bom que existe no nosso país.
Observa somente por dois minutos ou mais, a tua alegria diária ao ver surgir atividades para o nosso bem

Nada...
 Não digas nada, não digas de que forma vai acontecer…deixa isso ao Universo. O Todo te dará, se tu o permitires.
Só imagina a ti mesmo (a) a pensar que tudo CORRE PERFEITAMENTE BEM.
Que estás cheio de alegria porque tudo está em harmonia, paz e abundancia.
O PODER DE NOSSO PENSAMENTO UNIDO É MAIS FORTE QUE QUALQUER PENSAMENTO ESCURO.
É demasiado fácil…

Podemos contar contigo???
Ah… assim como falamos e transmitimos tanta coisa, por favor, é importante que transmitas esta mensagem, para os que aceitam ou não.
NADA PERDEMOS, SÓ PODEMOS GANHAR…”

Fonte:  facebook, na página de Rafael López-Gurrero
Autor do blog: Misterios de la astrofisica

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Coma Coentros e largue os antibióticos.

imagem copiada net
Esta é uma daquelas notícias que me deixa feliz.
Aumenta o meu ego.
É uma notícia (tvi24) que comprova aquilo que eu sinto dentro de mim, que somente a Natureza cura, somente ela nos defende.
Vejamos…que a palavra antibiótico significa antivida.

Mas, que noticia?
Não é o Euromilhões, mas em tempos de crise, os coentros podem ser baratos, tratar doenças e…já agora, dar um sabor especial à comida.
Um estudo com assinatura portuguesa.

 Use e abuse dos coentros na cozinha.
Esta erva aromática, usada quer na cozinha, quer em fármacos, pode ajudar a prevenir doenças transmitidas por alimentos, e vai ao ponto de tratar infeções resistentes aos antibióticos.
Ou seja, um estudo da universidade da Beira Interior, publicado no “Journal of Medical Microbiology” chegou à conclusão de que o óleo de coentros é toxico para uma ampla gama de bactérias nocivas.

O efeito do óleo de coentros foi trestado em 12 estirpes de bactérias, entre as quais a E. coli (que andou nas bocas do mundo nos últimos meses), a Salmonella Entérica e a Bacillus Cereus. Todas elas mostraram uma redução do crescimento, sendo que a maioria delas foi eliminada por soluções que continham até 1,6 por cento de óleo de coentros. Apenas duas resistiram ao efeito bactericida desta solução.

Fernanda rodrigues, responsável pela investigação, explicou à “Ciência Hoje”, como funciona o óleo dos coentros: “ os resultados indicam que o óleo de coentros danifica a membrana que envolve a célula bacteriana. Isso interrompe a barreira entre a célula e o seu meio ambiente e inibe os processos essenciais, incluindo a respiração, o que acaba por conduzir a célula bacteriana à morte".

Fernanda Rodrigues, Filomena Silva, Susana Ferreira, e João Queiroz deixam, assim, uma dica “ o óleo de coentros pode ser uma alternativa natural aos antibióticos comuns, já que pode ser usado como medicamento na forma de loções, antissépticos orais e até mesmo comprimidos para combater infeções bacterianas multi-resistentes que, de outra forma, não poderiam ser tratadas.”
E não é só indústria farmacêutica que pode “lucrar” com os coentros.
Também a industria alimentar e médica, já que anualmente nos países desenvolvidos, cerca de 30 por cento da população sofre de doenças transmitidas por alimentos.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/coentros-antibioticos-saude-bacterias-estudo-ubi-tvi24/1277212-4071.html
 

Conhece-te a ti mesmo

imagem copiada net
No templo de Delfos, onde Sócrates falava com os seus discípulos, estava escrita uma frase, considerada máxima para eles: “Conhece-te a ti mesmo”.
Desde esta altura até hoje, já se passaram 2400 anos, mas penso que a necessidade continua a mesma.

Já imaginaram se todas as casas tivessem escrito algures o mesmo: “Conhece-te a ti mesmo”.
Que ação teria sobre nós, e sobre o nosso comportamento?
Por vezes andamos perdidos, e esquecemo-nos que temos tudo para fazer uma Autognose, isto é, o conhecimento (gnose) real de nós mesmos.
É bem velhinho aquilo que Moisés escreveu no livro de Genesis, que o Homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, esta ideia é do conhecimento geral, mas parece não ter muito efeito na prática, parece que criamos ilusões para não aceitarmos isto, fazendo autodiagnósticos errados.
Vejamos, que ninguém é tão bom como orgulhosamente acredita, nem tão inferior quanto negativamente pensa ser.

 Na opinião de algumas escolas de pensamento, libertamo-nos da mentira, da vaidade quando nos reconhecermos como mentirosos ou vaidosos, ou seja, nós só nos libertamos com a Consciencialização dos nossos pensamentos ou atos.

Como vamos buscar a verdade sobre nós, se na maioria do tempo, estamos preocupados com a acumulação de conhecimentos, e neste grupo eu me incluo.
Às vezes pergunto-me porque estou a acumular conhecimentos, e a resposta é óbvia: “para aumentar o meu conhecimento”.
Então, eu penso se não estou a entrar numa corrida sem fim, e sem questionar o seu benefício, sem diferenciar o conhecimento da sabedoria.
Mas…claro, que o conhecimento é bom, nem que seja para concluir que não necessitava dele.

Dentro de cada um de nós está um Mundo… está um Reino…o Reino de Deus…não é igual para todos…não representa a verdade absoluta…mas é a única verdade capaz de salva-lo…e a Introspeção…a Meditação…o olhar para dentro dá acesso a esse potencial, em todos nós…
E, tudo começa ao saber quem somos…

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Fazer dos erros, Vitorias

Ensinaram-nos a não errar.
Ensinaram-nos a esconder os nossos erros.
Mas…os erros e os falhanços são inevitáveis ao longo do processo de crescimento e aprendizagem.
Muito mais importante que “os erros” é Centrar o Coração.


Mas o que é isto de Centrar o Coração?
É Unir o Coração com a Mente.

Somente com estes dois unidos conseguimos o positivismo e a tenacidade necessária para enfrentar todos os altos e baixos da vida.
 É com a virtude do coração junto com os conhecimentos da mente, que fazemos com que os nossos erros se transformem nos nossos triunfos.
Ao não atribuirmos uma conotação positiva ou negativa aos acontecimentos, podemos nos concentrar nas recompensas advindas tanto dos êxitos como dos falhanços, e dai resultará a paz e a alegria na vida.

“ Mas…eu errei…devia de ter feito… não fiz…eu pensei que, mas…”
Quando erramos, quando enfrentamos o insucesso, que temos que fazer? 
Fugir daquela situação? 
Afastar o pensamento? 
Culpar outro pelo que aconteceu?
Penso que não.
“Agarramos” a situação, olhamos para ela de todos os ângulos e aprendemos, pois não aproveitar esta oportunidade de aprendizagem, é que é cometer um erro.

Normalmente a seta só acerta em cheio no alvo após muitos disparos errados, mas pouco a pouco melhoramos a pontaria e conseguimos acertar.
Quando nos centramos no coração e colocamos a mente no seu devido lugar, todas as coisas se unem para celebrar a Vida e satisfazer os nossos desejos, que no fundo são os desejos do Ser...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Um alemão na defesa da saúde e da democracia

Dr. Rath
Este homem, o Dr. Rath, é um defensor dos direitos dos pacientes e do livre acesso à saúde através do mundo natural.
Luta para que não seja aceite a proibição global das terapias naturais da saúde, em nome da indústria farmacêutica, o chamado “códex alimentarius” (food Standard).
Devido à sua coragem contra os interesses farmacêuticos e seus esforços em prol do povo do mundo, recebeu o prestigioso 2001 “Baluarte da Liberdade Award” da Associação Medica Preventiva Americana.

Mas, quem é o Dr. Matthias Rath?
Nasceu na Alemanha em 1955, formou-se na escola de medicina, trabalhou como medico e pesquisador na Clinica universitária de Hamburgo.
Como pesquisador estudou as causas da arteriosclerose e doença cardiovascular.
Mais tarde vai para os EUA, junta-se ao premio Nobel Linus Pauling, e torna-se o diretor de pesquiza Cardiovascular do Instituto Linus Pauling na Califórnia.

Hoje, lidera o Instituto de pesquiza e desenvolvimento em Medicina Nutricional e Celular.
Escreveu vários livros de divulgação científica, um deles com um nome bem expressivo “porque os animais não têm ataques cardíacos?” e “Cancro”.
Fundou uma associação “Dr. Rath Health Foundation”, uma organização sem fins lucrativos, com foco na pesquiza e educação em saúde Natural em todo o Mundo, mas também com atividades na justiça social e na preservação da paz.
Dr. Rath diz seguir o espirito de alguns nobéis da paz como Albert Schweitzer, Martin Luther King e Nelson Mandela.
 Por tudo isto, vale a pena ouvir o que ele tem a dizer sobre a União Europeia…

terça-feira, 10 de abril de 2012

O médico que receitava placebos

Era uma vez um homem chamado Isaac Jennings.
Vivia em Connecticut, nos EUA e era médico.
Passou os primeiros 20 anos da sua carreira utilizando os tratamentos médicos normais dentro das normas da medicina da altura.
Mas, com muita dor observava que os seus pacientes pioravam com os medicamentos por ele administrados, ou se tornavam doentes crónicos ou morriam, assim foi perdendo a confiança.

Dr. Jennings observou que os seus colegas médicos ao envelhecer receitavam menos fármacos.
E fez o mesmo, reduziu a prescrição, até que em 1822 a interrompeu totalmente.

O que fez ele, então?
Quando os doentes iam à consulta dele, eram medicados com comprimidos de varias cores, feitos de pão, pintados e aromatizados com extratos vegetais, junto com instruções do estilo de vida.
Com a idade de 34 anos, este médico decidiu dar a seus doentes placebos (comprimido falso, sem propriedades farmacológicas), com horas específicas para os tomar, junto com uma dieta restritiva, descanso, etc. teriam de cumprir as indicações pois caso contrário os medicamentos não fariam efeito. Passados alguns dias os doentes voltavam para serem avaliados, podendo continuar com a prescrição ou não.

O que aconteceu?
Os doentes começaram a melhorar, de tal forma que vinham doentes de todos os lados para serem consultados por ele.
O êxito que conseguiu atravez da sua medicina de “não medicar “o surpreendia a cada dia.
Decidiu não revelar os seus segredos e começou por pesquisar, o que levaria realmente os doentes a melhorarem.
Chamou aos seus tratamentos o método “de não fazer nada”, mas confessava publicamente que a causa estava nas suas pilulas, de tal forma que foram consideradas como pastilhas magicas, de poderes curativos.
Baseando-se na sua observação e experiencia, elaborou um conjunto de regras, que denominou de “ortopatia”, ou seja uma inclinação correta de viver a vida.

Depois de 15 anos de prática deste “tratamento” revelou seu segredo (nem quero pensar nas consequências, se fosse nos dias de hoje), e revelou-se um defensor da capacidade autocurativa do corpo sob condições de vida que favoreçam a saúde.
Exerceu por mais 20 anos, com a medicina da não medicamentação.

Recomendava como curas o descanso, o jejum, a dieta, o ar puro, e alguns outros atos naturais, por isso é considerado o pai do Higienismo, ou Higiene Natural.
Depois dele, outros surgiram…

sábado, 7 de abril de 2012

Reflexão dos meus 42 anos

Se, ao final desta existência,
Alguma ansiedade me restar
E conseguir me perturbar;
Se eu me debater aflito
No conflito, na discórdia...

Se ainda ocultar verdades
Para ocultar-me,
Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas...

Se restar abatimento e revolta
Pelo que não consegui
Possuir, fazer, dizer e mesmo ser...

Se eu retiver um pouco mais
Do pouco que é necessário
E persistir indiferente ao grande pranto do mundo...
Se algum ressentimento,

Algum ferimento
Impedir-me do imenso alívio
Que é o irrestritamente perdoar,

E, mais ainda,
Se ainda não souber sinceramente orar
Por quem me agrediu e injustiçou...

Se continuar a mediocremente
Denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave
Em meu próprio...

Se seguir protestando
Reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço para mudar eu...

Se, indigente da incondicional alegria interior,
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia
Para a minha ainda imperiosa angústia...

Se, ainda incapaz
para a beatitude das almas santas,
precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende...

Se insistir ainda que o mundo silencie
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim...

Se minha fortaleza e segurança
São ainda construídas com os materiais
Grosseiros e frágeis
Que o mundo empresta,
E eu neles ainda acredito...

Se, imprudente e cegamente,
Continuar desejando
Adquirir,
Multiplicar,
E reter
Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz...

Se, ainda presa do grande embuste,
Insistir e persistir iludido
Com a importância que me dou...

Se, ao fim de meus dias,
Continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo, que,
Dentro de mim,
Eu Sou,
Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos, Os talentos que a Vida
A todos confia,
E serei um fraco a mais,
Um traidor da própria vida,
Da Vida que investe em mim,
Que de mim espera
E que se vê frustrada
Diante de meu fim.

Se tudo isto acontecer
Terei parasitado a Vida
E inutilmente ocupado
O tempo
E o espaço
De Deus.
Terei meramente sido vencido
Pelo fim,
Sem ter atingido a Meta.


Poema: SE
Autor: Hermógenes


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Que Mundo Maravilhoso...

Tivemos que ser muito bons, para ter a sorte de nascer neste Mundo Maravilhoso.
O simples fato de aqui estarmos, e podermos saborear os cinco sentidos nesta dimensão fantástica, é motivo de Gratidão.

Não podemos desperdiçar esta oportunidade, vamos todos ver, sentir, viver e cantar o Mundo Maravilhoso...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Com quem ou com o quê… você se identifica?

Prof. Hermógenes
Conheci um homem rico que mudava constantemente de automóvel, adquirindo os modelos mais recentes e dispendiosos. Adorava-os como um qualquer apaixonado. Dava-lhes um tratamento extremamente cuidadoso, sendo o brilho, particularmente uma obceção.
Uma noite, no cinema, alguém fez um risco no capô da sua última aquisição. O pobre homem adoeceu de raiva. Ele adoeceu mesmo. De raiva a quem fizera aquilo, e de dor por ver estragado o seu carro. O risco não fora apenas no automóvel, mas nos seus próprios nervos, pois, em rigor, o carro não era dele – o carro era ele mesmo. Dizia Cristo: “onde estiver o vosso tesouro, aí está o vosso coração” lucas 12:34.
Aquele pobre homem abastado serve como símbolo da identificação.

A sua tranquilidade, saúde e felicidade dependiam “dele” – do carro.
Era portanto uma pessoa muito vulnerável.
 Semelhantes a milhões de outros seres humanos.
Era vulnerável como o seu carro. Problemas mecânicos, sujidade, arranhões, batidas, circunstancia a que qualquer automóvel está sujeito, atingiam-no psicossomaticamente, isto é, faziam-no sofrer mental e organicamente.

A identificação mais normal, isto é, mais generalizada, é aquela que temos com coisas externas e mais ou menos vulneráveis, como o automóvel.
Os homens “normais” continuam a fechar os ouvidos à sapiência de Jesus: “não acumuleis para vós tesouros sobre a Terra…” persistem, sem vislumbrar que colocam os seus queridos tesouros “ onde a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e roubam” Mateus 7:19.

Podemos identificar-nos com um objeto, com outro ser humano, com a namorada, com um filho, com o emprego ou a fama. Continuamos a identificar-nos com as coisas quando nos sentimos infelizes com a sua perda, desgaste ou corrupção.
A felicidade de muitos depende, às vezes de acontecimentos em si próprios insignificantes, como a vitória do clube de futebol, ou do partido político, mas também a manutenção de um emprego ou posição de destaque social ou artístico, com o triunfo das ideias ou ideias que professamos.

O “normal” é o individuo sentir-se miserável e perdido só porque ficou doente. Muitas senhoras da alta sociedade ficam furiosas só porque os cronistas deixaram de citar o seu nome nas colunas sociais.
Aquilo que nos dá infelicidade quando nos falta é objeto de identificação para nós. Identificamo-nos com o que, ansiosa e desastrosamente, queremos conservar, melhorar, desenvolver…
No fundo, somos seres perdidos de nós mesmos porque nos identificamos com uma variedade sem conta de coisas, posições e pessoas, que nos são exteriores.
A nossa segurança e paz dependem de tudo aquilo com que nos identificamos.

Segundo o Ioga, uma das maiores fontes de sofrimento tem raízes na identificação com os níveis mais densos e materiais do nosso ser.
 Os que se identificam com o corpo, e somos quase todos a faze-lo, costumam dizer: “estou doente”.
O Iogue, que já ultrapassou a fase de identificação com o corpo, usa outra linguagem e diz: “ o meu corpo está doente”.
O Iogue na sua sabedoria, diz que é o seu corpo que morre – de fato, sendo este um agregado de substâncias, algum dia se desfará – mas afirma que ele, na Realidade, é o Eterno, o Imutável, o Imóvel, o Perfeito, e portanto nunca morrerá.
Pode haver medo da morte para quem pensa assim?

Enquanto um homem comum adoece com uns arranhões infligidos à pintura do carro ou à sua saúde, o sábio, não identificado com o grosseiro e o falível, mantem-se imperturbável, identificado com o incorruptível e o imortal. Enquanto o pobre homem se identifica com coisas e é joguete ao sabor das circunstâncias incontroláveis na tempestuosa atmosfera da matéria, o Iogue vivendo no Espirito, não se deixa apanhar nas malhas da ansiedade e não cai prisioneiro da “coisa”.
Uma das principais vias do Ioga, ou União, é a não identificação com o mundo de Deus e sim a identificação com o Deus do Mundo.

Este percurso é a Libertação.
É a iluminação quanto ao processo psicológico.
À medida que avança nesta não identificação, o homem vai se tornando cada vez mais invulnerável aos acontecimentos, às coisas, aos fatos e ás pessoas.
Uma pessoa que não costuma ir ao cinema, quando o faz desfruta e sofre, com as vitórias e as derrotas do herói com o qual se identifica. Os seus nervos, glândulas e vísceras são profundamente sacudidos pelos acontecimentos do mundo mítico criado pelo filme. Alguém de espirito crítico e amadurecido, conhecedor da técnica de arte cinematográficas, sabe “dar o desconto” e assiste ao filme, dizendo para si mesmo “não é comigo, eu não sou aquele personagem”; “tudo isto é Ilusão”.

O mundo que nos rodeia só é realidade na medida em que nos identificamos com ele, pois impõe-nos dor ou prazer, pesar ou alegria, confiança ou medo…se conhecermos o que é realmente o mundo, aproximar-nos-emos da equanimidade do espetador frequentador de cinema, sem sofrer nem gozar, sem tentar fugir ou buscar, sem medo, sem odio e sem tédio.

Reflexão: eu não sou o meu emprego. Mesmo que venha a perde-lo, continuarei invencível.
Eu não sou a minha casa, o meu automóvel, as minhas propriedades ou qualquer outro “tesouro” que andei a a cumular, pois continuarei invulnerável se o destino mos tirar.
Eu não sou nada disso.
 Não sou o meu corpo, que adoece, envelhece, definha, morre. Não sou nada do que faz tantos sofrerem.
Eu sou Imortal, Perfeito, Eterno e Infinito Principio.
Tenho sofrido em consequência da miopia espiritual que me fazia confundir-me com tudo o que me cerca.
Hoje, curado, vejo cada vez mais que Eu Sou TU, Pai Celestial.
Os meus tesouros já não são “meus”. O meu tesouro és Tu, que Sou Eu.
Os meus tesouros são os do céu, que nem a traça, a ferrugem ou os ladrões alcançam…

Copiado do livro Ioga para nervosos de Hermógenes

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Vamos pensar em… adaptabilidade?

imagem retirada net
Não é muito comum ouvir-se  alguém a dizer “a minha vida decorre exatamente como eu quero”.

Como vivemos numa dimensão física, numa dimensão de dualidade, todo o bom acontecimento traz o seu contrário.
Problemas, circunstâncias contrárias aos nossos planos e aos nossos desejos são situações que persistem em surgir em todos nós.

O que podemos fazer?
Primeiro tomar consciência que assim o é, e perceber que é inútil criar resistência.
Com a minha vida e com a experiencia de vida de outros, tenho aprendido que é importante desenvolvermos um comportamento flexível, sensato, que nos ajude a nadar a favor da corrente e ao longo das curvas da montanha.
Temos de aprender a viver na adaptabilidade.

Os chineses admiram a flexibilidade do bambu, que se dobra e agita com facilidade durante os nevões e tempestades, mas que no final sempre sobrevive.
Parece que o caminho em linha reta é mais atrativo e eficiente, mas a historia prova que a sabedoria encontra-se no acompanhamento dos trilhos da vida, muitas vezes sinuosos.
 Claro que fazer uma viagem pelo autoestrada, é mais fácil e rápido, mas as maravilhas do percurso só se descobrem quando seguimos por caminhos menos percorridos.

Alguns ao lerem isto, podem pensar “sim…sim… falar é fácil, se tu tivesses com este problema…sem dinheiro…com esta doença…”
Todos temos problemas, nada se mantém sempre igual, o importante é primeiro aceitar, depois adaptar e continuar a viver, confiando no que virá a seguir.

O grande desafio é este mesmo, é sabermos adaptarmo-nos…
Se conseguirmos descer degraus da mesma forma que subimos...
Se aceitarmos andar para trás da mesma forma que andamos para frente...
Se aceitarmos isto com naturalidade…vivemos na Totalidade…onde tudo está certo, onde tudo se adapta...