Mundo Higeia

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terça-feira, 10 de abril de 2012

O médico que receitava placebos

Era uma vez um homem chamado Isaac Jennings.
Vivia em Connecticut, nos EUA e era médico.
Passou os primeiros 20 anos da sua carreira utilizando os tratamentos médicos normais dentro das normas da medicina da altura.
Mas, com muita dor observava que os seus pacientes pioravam com os medicamentos por ele administrados, ou se tornavam doentes crónicos ou morriam, assim foi perdendo a confiança.

Dr. Jennings observou que os seus colegas médicos ao envelhecer receitavam menos fármacos.
E fez o mesmo, reduziu a prescrição, até que em 1822 a interrompeu totalmente.

O que fez ele, então?
Quando os doentes iam à consulta dele, eram medicados com comprimidos de varias cores, feitos de pão, pintados e aromatizados com extratos vegetais, junto com instruções do estilo de vida.
Com a idade de 34 anos, este médico decidiu dar a seus doentes placebos (comprimido falso, sem propriedades farmacológicas), com horas específicas para os tomar, junto com uma dieta restritiva, descanso, etc. teriam de cumprir as indicações pois caso contrário os medicamentos não fariam efeito. Passados alguns dias os doentes voltavam para serem avaliados, podendo continuar com a prescrição ou não.

O que aconteceu?
Os doentes começaram a melhorar, de tal forma que vinham doentes de todos os lados para serem consultados por ele.
O êxito que conseguiu atravez da sua medicina de “não medicar “o surpreendia a cada dia.
Decidiu não revelar os seus segredos e começou por pesquisar, o que levaria realmente os doentes a melhorarem.
Chamou aos seus tratamentos o método “de não fazer nada”, mas confessava publicamente que a causa estava nas suas pilulas, de tal forma que foram consideradas como pastilhas magicas, de poderes curativos.
Baseando-se na sua observação e experiencia, elaborou um conjunto de regras, que denominou de “ortopatia”, ou seja uma inclinação correta de viver a vida.

Depois de 15 anos de prática deste “tratamento” revelou seu segredo (nem quero pensar nas consequências, se fosse nos dias de hoje), e revelou-se um defensor da capacidade autocurativa do corpo sob condições de vida que favoreçam a saúde.
Exerceu por mais 20 anos, com a medicina da não medicamentação.

Recomendava como curas o descanso, o jejum, a dieta, o ar puro, e alguns outros atos naturais, por isso é considerado o pai do Higienismo, ou Higiene Natural.
Depois dele, outros surgiram…

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