O mapa para achar o Tesouro não é igual para todos.
Acredito que cada um de nós faz as escolhas de acordo com o que já tem pré-definido dentro de si. Sabem aquela sensação, aquele sentimento que nos diz, é “por aqui”,” é desta forma”, ”só pode ser desta maneira”, e vai daí você descobre que existem outras pessoas que não foram pelo mesmo caminho, nem da mesma maneira, mas conseguiram chegar no mesmo lugar.
Só tenho 40 anos, mas já deu para ver que o que é certo para mim, pode não o ser para o outro. E esta conclusão levou-me a não querer defender a ferro e fogo aquilo que eu acredito, aquilo que eu penso ser correcto, até porque nós somos mutáveis e a visão de hoje pode não ser a de amanhã.
Porque decidi estudar doenças?
Primeiro começou como uma necessidade de cuidar de mim e da minha família. Depois uma curiosidade imensa sobre esta coisa que é companhia de toda gente, uns de uma maneira outros de outra, todos temos desequilíbrios com sintomas chamados doenças.
Às vezes punha-me a pensar: “ porque será que para vivermos aqui, meia dúzia de dezenas anos, temos de adoecer?” “ será que temos de sofrer aqui, para quando formos embora, não estejamos tão apegados a este planeta e não soframos com a nossa partida?” ou “ a Vida é como um caminhar, em que para andarmos para a frente temos de levantar um pé, ou seja desequilibrar, para logo o assentar, voltando ao equilíbrio e assim por diante, formando os passos?”, depois a mente respondia-me com aquela lógia que se aprende nas escolas e nos médicos (com eles não se aprende nada, eles somente mandam e não explicam), são os micróbios. E
Esta resposta satisfez muitas vezes a minha mente, mas não o meu coração.
Como já referi noutros postes, estudei Medicina Chinesa, Homeopatia, Fitoterapia. Gostei de todas, cada uma tem a sua explicação. Na Medicina Tradicional Chinesa é como entrar noutra dimensão, tudo é visto de forma diferente, mas tem resultados espectaculares, pergunto-me como é que aqueles chineses chegaram a tanta sabedoria?
Ficava eufórica com tanto conhecimento, queria tratar as pessoas, os cães, tudo o que me aparecia á frente e que estava doente. Acreditava que podia ajudar todas as pessoas, estudava, debruçava-me sobre as “queixas” dos pacientes e tentava ajuda-los de qualquer forma. Ajudei algumas pessoas, algumas delas ainda hoje me ligam. Trabalhei nesta aérea algum tempo.
Mas como sou sócia numa outra empresa, tinha que ter um pé num lado e outro noutro, e isso desequilibrou-me. Não consegui. Gosto de fazer as coisas, sentindo-as e entregando-me a elas, e estava a ficar cansada. E ir cansada atender um paciente, não resulta, nós temos que dar, e como eu refiro muitas vezes, nós só damos o que temos.
E deixei tudo.
Mas será que deixei mesmo? Não.
Diariamente pesquiso novidades, volto muitas vezes a reler os meus livros de estudo.
Acredito que tudo isto que passou foram degraus duma grande escada, na qual eu ainda não vi o topo.
O degrau onde me encontro neste momento chama-se Higienismo, porque isso resolvi criar este “Mundo Higeia”.
Continua...
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