Escolher com o Coração ou com a Razão?

Imagem retirada da Net

Todos os dias, melhor todos os minutos, nós temos que fazer escolhas.

Escolher o que vamos comer, onde vamos, como vamos, a quem temos de ir falar, enfim um sem número de coisas.

Mas, nem sempre fazer escolhas é fácil. Muitas vezes à nossa frente surgem dois caminhos, e temos de escolher por qual deles vamos entrar.

Esta bifurcação surge entre as emoções do Coração e a lógica da Razão.

Umas vezes ouvimos o Coração, outras vezes pensamos, chegamos a um produto, como se tratasse de uma operação matemática, sim porque a Mente é matemática, por isso diz-se que “pensar é dizer não”, na mente só reina a dúvida.

A razão faz-nos evitar tudo aquilo que nos produza medo, insegurança, tudo aquilo que ela interpreta como sofrimento, por isso há momentos na minha vida, que admito ouvi-la, segui-la.

Jesus em Mateus 18:3, que “…a menos que deis meia-volta e vos torneis como criancinhas, de modo algum entrareis no reino dos céus".

A criança confia, sem pensar, sem reflectir, escolhe por intuição, por “voz interior”.

Tudo o que tenha origem na cabeça, tem origem na dualidade, é como se fosse esquizofrénica, porque nunca é Una, nunca é Total.

Pelo contrário o coração é Uno, a sua palavra é Confiança.

Quando à minha frente surgem vários caminhos e não sei por qual deles caminhar, o que faço? Entro em qualquer um?

Não. Paro, sento-me e aguardo.

Respiro com profundidade, tento fazer de conta que não sei nada, como se tudo o que aprendi até então, não tivesse nenhum peso. Procuro sentir a inocência da criança, como se chegasse agora ao Mundo, e em silêncio, escuto o meu Coração. E, aquilo que eu Ouvir, que eu Sentir, aquilo que vier da minha Consciência (não da mente), eu sei que é o Certo.

Todos, temos de ir para onde nos leva o Coração…