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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Perdoe…para o coração ficar livre


imagem retirada net
As pessoas fazem e falam coisas.
E, algumas coisas causam-nos danos, fazem doer por dentro.
Algumas coisas que consideramos injustas, como atitudes de traição, de abandono. Muitas vezes a dor que sentimos nesse momento, fica como recordação viva, segue sendo uma ferida que não cicatriza.
Mas o que é que dói?
A situação mantém-se? Está a dar-se neste momento?
Não!
Foi há um ano atrás? No mês passado? Há dez minutos?
Então o problema já não existe, a dor já não tem base solida, mas continua latente porque estamos vivendo com a Mente no passado e ancorados nesses feitos dolorosos e persistimos em viver essas situações vezes sem conta.

Porque oferecemos tanta resistência a deixar partir esses pensamentos que nos magoa?
Em primeiro lugar é importante perceber que temos crenças, e na maioria das vezes acreditamos que somos “fracos” ou “bananas” se não nos ofendermos.
Mas, as crenças são apenas pensamentos que ao longo da vida nos foram incorporados, e nós temo-los tomado como verdade absoluta, acreditando que estamos a ter uma atitude digna. É famosa a frase que “ quem não se sente, não é filho de boa gente”.
Mas uma vez consciente, que este tipo de “educação” nos aprisiona em emoções negativas, nós podemos escolher (por isso somos humanos, temos o privilegio de escolher) continuar com a Mente no passado apegado ao sofrimento ou seguirmos com a bola “pr`a frente”.

Há sempre possibilidade, de voltar à situação dolorosa e analisar o sucedido de uma perspectiva diferente, e muitas vezes os sentimentos mudam.
 Se percebermos que todos buscamos a felicidade, e que muitos agravos não são mais do que pedidos de socorro, mas a “sociedade” ensina que é mais fácil agredir (agressão traz sentimento de ganho, ou superioridade ao agressor), do que pedir ajuda ( que significa que não estamos numa situação muito boa, estamos fragilizados) chegamos à conclusão que todos temos perdão, no fundo, uns mais outros menos, actuamos neste palco na mesma maneira.
No budismo é ensinado a cultivar a Compaixão. Quando li isto a primeira vez, admito que não compreendi, não era o Amor mais importante? Hoje, entendo perfeitamente que não há Amor, se o meu coração não tiver Compaixão.
Ao revivermos mentalmente aquilo que nos magoa, com o coração cheio de compaixão, percebendo o outro, e perdoando, se possível enviando amor a essa pessoa, vamos sentir o peso sair de cima dos ombros, vamos poder respirar fundo literalmente num sentimento de Liberdade.
Por outro lado, temos que considerar que toda a situação que vivemos, surge para aprendermos algo, que mais não seja aprender a perdoar, ou a escolher, a escolher ficar ofendido ou não.
Gandhi, um dia perguntou:
-“ Sabem quem não perdoa? O fraco, porque o perdão é característica dos fortes.”


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