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| Foto de Fernando alves, retirada da net |
É o clima que vai mudar, é a economia que vai ter de mudar, somos nós que temos que mudar, são os nossos actos, as nossas ambições… tudo vai… está a mudar.
O que é que pensamos, quando ouvimos a palavra “mudança”?
Normalmente imaginamos uma ruptura, um “ponto final”, e um recomeço totalmente novo e diferente.
Mas será que a mudança que se adivinha, será assim?
Pessoalmente, não acredito muito em mudanças de “preto para branco” num piscar de olhos, faz mais sentido, percorrer o cinzento, e a pouco e pouco sair da faixa escura, aproximando-nos da Claridade, da Luz.
Como somos Seres “entre o Céu e a Terra”, ao nos Consciencializarmos desta realidade, vamos atrair, assimilar, a realidade com a qual sintonizamos.
No livro La ciência y la vida, Valentin Fuster diz, “o Ocidente tem frente ao Mundo exterior um desejo de domínio, de modificar, de aplicar as técnicas, ter acção, no fundo, tem vontade de transformar.
No Oriente, nas culturas antigas como a da China e da Índia, o objectivo é outro. Em lugar de transformação do meio, eles tradicionalmente tem tentado a adaptação ao mesmo. O Tao busca a harmonia, a adaptação, o Ser-se como a água, não transformar a bacia onde se vive, mas acomodar-se a ela".
Mudança… pode Ser… simplesmente isto… aceitar…aceitar a Natureza… a nossa Verdadeira essência… pode ser… o Homem a olhar-se de frente… perceber quem é… e aceitar-se… todos juntos.
Porque tentar ir contra a corrente do rio? Porque não… parar… olhar… e aprender com a agua?
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