Mundo Higeia

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Ego na Doença

imagem retirada net
Uma doença pode fortalecer ou enfraquecer o ego.
 Se nos queixarmos, sentimos pena de nós próprios ou nos mostrarmos ressentidos por estar doentes, o nosso ego torna-se mais forte. Outra maneira de fortalecermos o nosso ego é fazermos da doença uma parte da nossa identidade conceptual: “eu sofro desta e daquela doença”.
Pronto, assim os outros já ficam a saber quem eu sou. Por outro lado, outras pessoas com as quais se relaciona na vida do dia-a-dia e que possuem um ego forte tornam-se de repente amáveis, delicadas e muito simpáticas quando estão doentes. São capazes de adquirir uma compreensão mais profunda e que poderiam não ter adquirido na sua vida normal, por não terem vivenciado esta experiencia. São capazes de aceder ao seu conhecimento e à sua alegria interior e de proferir palavras sábias.
Depois quando melhoram, a energia regressa, assim como o ego.
Quando estamos doentes, o nosso nível de energia está muito baixo e a inteligência do organismo pode assumir o controlo e utilizar a energia restante para curar o corpo, por isso acaba por não sobrar energia suficiente para a mente, ou seja, para os pensamentos e as emoções egóicas.
O ego consome quantidades consideráveis de energia.
 Contudo em alguns casos, o ego retém a pouca energia que resta e usa-a para atingir os seus objetivos. Escusado será dizer que, neste caso, as pessoas demoram muito mais tempo a recuperar dela. Algumas nunca chegam a recuperar e a doença torna-se cronica, passando a fazer parte integrante da falsa noção de identidade destas pessoas.

Copiado de Um novo Mundo de Eckhart Tolle

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