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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Atchiiiim…Resfriado ou Gripe?

imagem retirada net

Resfriado
Indisposição húmida que pega principalmente o nariz, mas pode incluir garganta, brônquios, pulmões, olhos, ouvidos, sinus.
O nariz escorre porque as mucosas do tracto respiratório ficam húmidas demais, e a saída mais natural para escoar essa humidade é a protuberância nasal, que tem a vantagem de poder ser assoada (já pensou em assoar os olhos? Ou as orelhas?). Também é pelo nariz que saem os espirros, com uma cativa participação da boca e da garganta.

Só o facto de não sentir cheiro e gosto já mostra o quanto a vítima está prejudicada: dois entre cinco sentidos parecem que vão entupir. Fora isso pode haver sensação desagradável de frio ou calor, dor de garganta muito leve, estado febril passageiro.
Resfriado dá mal-estar, mas não dá febre, e é muito mais fácil de tratar do que a gripe, se a vitima agir rapidamente.
Bendito o organismo que dá sinais quando fica sobrecarregado.

 Gripe
É um resfriado gigante, geralmente por acumulo de mais toxinas e muco, daí ter mais sintomas de mal-estar: dor de cabeça, de garganta, dores no corpo, febre, tosse, catarro, sinusite.
Resfriado é violino, gripe é contrabaixo.
A gripe pode vir do resfriado, basta não cuidar dele. Também pode vir por si, de repente, por contacto físico, mental ou emocional, apresentando logo todos os seus sintomas ou não, branda ou forte, com pouca ou muita febre. E se o resfriado pede cuidados, a gripe não pede: exige.
Ela é sempre resultado da combinação de factores agressivos externos com factores receptivos internos.

Factores externos podem ser qualquer coisa ou situação forte e inesperada para o organismo: contacto com ambientes ou pessoas que transmitem muitos germes, excessos alimentares, abalos emocionais, problemas com a família, stress, mudança brusca de temperatura ou de modo de vida…
Factores internos são inerentes a cada pessoa. Depois de uma farra, quem tem boa resistência física e emocional pode sentir uma ligeira indisposição e se recuperar facilmente com um suadouro, uma canja, uma sessão de amor, uma boa noite de sono. A pessoa mais frágil ou em situação vulnerável vai ficar arrasada. Tudo depende da maior ou menor facilidade de auto-regulação de cada organismo e de como a situação é conduzida pela própria vítima.
O vírus, que leva tanta culpa, é secundário.
Sozinho, mesmo que seja o rei dos vírus com seu exército de vírus, não é capaz de afectar um organismo saudável. As ondas de gripe que “todo o mundo tem” geralmente se devem a uma combinação de factores climáticos, ambientais, sociais e pessoais que fragilizam muitas pessoas ao mesmo tempo – que começam a botar suas melecas para fora. E com elas, alguns micróbios.
“Vivemos num mar de vírus e bactérias. Já que estão em todo lugar e não podemos fugir deles, obviamente não podem ser a causa de nossas doenças. Vírus e bactérias apenas se multiplicam em grande velocidade quando a doença nos acomete o corpo. Estão no final da cadeia causal, não no começo. São resultados da doença, não sua causa. Um vírus tem que ser uma de duas coisas: o refugo de uma célula que escapou da fagocitose ou o resultado do metabolismo celular. Nada mais, nada menos.”
“Um vírus, sendo somente naco de proteína, não pode “fazer” coisas, ao contrário do que dizem todos os tratados científicos sobre o assunto. Somente células vivas podem fazer coisas. Fazer, exige vida e inteligência, coisa que os vírus não têm.”
Retirado do livro Atchiiim de Sonia Hirsch

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