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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Crianças Hiperativas

imagem retirada net
Existem muitas crianças com um diagnóstico de défice de atenção ou de hiperatividade.
 É um problema que bate à porta de muitos pais, pois como disse o pediatra e psiquiatra infantil Paulino Castells: “ qualquer criança que seja um pouco mais ativa, não se livra do comprimido (…) as escolas querem crianças uniformizadas que não deem muito trabalho. Os que são diferentes são um problema “.

As crianças não param quietas, os pais ficam desesperados, os educadores têm dificuldades em lidar com estas crianças, e procura-se um diagnóstico e uma solução rápida.
Vai-se no psicólogo, depois ao psiquiatra e espera-se que a medicação faça o milagre, a “cura” para aquilo que se chama de “doença”.
Mas será que todas estas crianças têm realmente transtornos neurológicos?
Será que não estamos a medicar “comportamentos”?
Não existe consenso médico, e muitos psiquiatras e investigadores estão a alertar para o uso indiscriminado destes medicamentos, pelos seus efeitos secundários.

O medicamento mais utilizado é o metifelnidato, que é comercializado como Ritalina.
Miguel Jara, jornalista de investigação disse: “ o metifelnidato, que se comercializa como Ritalina no défice de atenção e na hiperatividade em crianças é a “cocaína da infância” e existem numerosos estudos sobre os efeitos secundários: atraso no crescimento em tratamentos prolongados, anorexia, insónia, problemas cardiovasculares graves e complicação dos sintomas em pacientes psicóticos (…) ultrapassou-se o limiar da sobremedicação das crianças, e não tarda em comprovarmos os danos que ela trouxe.”

Consideramos a tristeza, a timidez, a culpa, a agressividade, a ira, o não ouvir os adultos como doenças, mas elas são emoções da raça humana.
Lembro-me de algum tempo atras, num programa de televisão, desses de entrevistas que dão à tarde, uma mãe ir pedir ajuda para o seu filho.
Perante a audiência, e as camaras ela contou que o seu filho era hiperativo, que gritava, não parava quieto, tinha atitudes agressivas com a professora, etc.
Ao lado dela estava a criança, sentada, olhava o chão e por vezes levantava a cabeça, ouvia tudo o que a mãe e o psicólogo diziam.
Perguntei-me, se alguém estava a pensar naquela criança?
O papel dela era bem duro.
 A mãe é a pessoa que mais tem que proteger a criança, e esta tem de o sentir. Naquele momento ela estava a ser acusada, perante Portugal.
Como vai ela enfrentar a escola, as pessoas no dia seguinte?

Entendo que falar é fácil, difícil é ouvir queixas dos professores, ver a instabilidade do filho, e não saber o que fazer.
Existem estudos que mostram que uma alimentação abundante em fruta, vegetais, e uma diminuição da comida fast food, do açúcar, dos refrigerantes, etc., oferece melhorias.

Já pensaram, se o famoso Tom Sawyer também precisava de Ritalina?

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