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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O que fazer…problemas de Saúde na Infância?

imagem retirada net
É necessário uma reflexão sobre os problemas de Saúde na infância e sobre a maneira como os encaramos e os superamos.
 Não podemos duvidar que o nosso presente é o resultado de ações passadas, e o que escolhemos hoje vai plantar a base do futuro.”

O artigo abaixo é de Isabel Rosas Alcántara, médica, especialista em Obstetrícia e Ginecologia, Master em medicina biológica e Antiaging.
Resolvi traduzir e publicar o texto, visto eu estar totalmente de acordo com esta médica, e porque acho que é urgente mudar o paradigma que se vive em relação à saúde infantil.

"Desejo que este artigo vos faça refletir sobre as diversas maneiras de abordar a Saúde e a doença, muito especialmente as doenças nas crianças.
Vivemos tempos de grandes mudanças sociais, por tanto difíceis, mas também apaixonantes, por isso temos de aceitar “fluir”, soltar velhas crenças e abrir a mente a outras possibilidades.Também, porque não romper com nossas resistências e fazer frente aos nossos medos, sobretudo a questionarmos as verdades absolutas e a buscar alternativas diferentes aos problemas de sempre, isto para poder chegar a um destino diferente.
É hora de tomar parte ativa na resolução de nossos problemas e não esperar que sejam solucionados por alguém que nós supomos saber mais que nós.
 Busquemos informações alternativas, e questionemos aqueles que nos têm que responder, sejam chefes, expertos, governo e também médicos.
Porque a Saúde e o bem-estar físico, psíquico, emocional e espiritual é um direito ao qual nunca devemos renunciar. Ninguém tem mais obrigação e dever que nós de a preservar.
E com estas e outras reflexões, estamos no inverno, com dias frios, chuvas e neve, assim vou encontrando por todas as partes crianças e adultos com queixas das doenças típicas da época invernal.
A rotina é anual, com as super-vendas da época, são os antibióticos e os antipiréticos. Tenho de dizer que me cai a alma quando vejo crianças atoladas de antibióticos.
A verdade é que desde algum tempo, dentro da medicina oficial, são cada vez mais as vozes que se fazem ouvir em desacordo a uma excessiva medicamentação às crianças.
È muito comum, nas épocas mais frias, ver-se as crianças com doses de Augmentin (amoxicilina + ácido clavulânico) ou similar e o seu respetivo antipirético.
Para desespero dos pais e das crianças… este ritual de medicamentos não diminui com a chegada da primavera.
 Mas a pouco e pouco profissionais de saúde e pais vão compreendendo que a maioria destas doenças invernais são fruto de vírus, logo o antibiótico não vai fazer nada.
Existem muitos profissionais de saúde que se esqueceram qual era o verdadeiro significado da febre, da tosse, dos mucus ou da inflamação das amígdalas, etc. Estes, são sinais de que o corpo através do sistema imunitário está-se a defender e a imunizar contra vírus e micróbios que o rodeiam. Este processo tem que se produzir, se queremos um sistema imunológico forte e resistente, pois só assim se produzem os chamados anticorpos que são as defesas que construímos. Os cientistas estão a descobrir que vírus e bactérias estão longe de serem nossos inimigos, eles trabalham com nossos genes para a evolução da espécie, mas isto fica para outra altura.

Pois bem, o que fazemos normalmente quando nosso corpo está-se a defender sabiamente de uma agressão, é cortarmos os processos de cura do corpo, com antibióticos e antipiréticos e com estes anulamos a possibilidade de imunização, por isso as doenças se repetem e repetem e muitas vezes tornam-se cronicas.
Na realidade, a subida de temperatura é um sinal de que o corpo se está a defender bem, para que se possa inativar os vírus e as baterias por células encarregadas disso, assim precisa-se de uma temperatura de 38,5º.
Portanto a subida de temperatura não é doença, nem é má…indica-nos que o corpo se está a defender, e este processo dura um tempo, se o corpo é saudável…uns três dias. Durante este tempo, o que temos que fazer é dar atenção  se a temperatura dispara demasiado (acima dos 38,5º), e neste caso utilizar medidas físicas para que a febre baixe, como dar banho de agua a 37º, aplicar compressas de agua fria na testa e nos pulsos, estas são formas naturais, não perigosas de descer a febre, e o mais importante é que não impedem o trabalho dos leucócitos e dos linfócitos que são as células que nos defendem.

E o que dizer da tosse e da mucosidade (expetoração)?
Pois desta maneira o sistema respiratório se livra de germes e das substâncias produzidas para os isolar.
Significa isto, que temos de ficar cheios de expetoração e esgotados de tanto tossir? Pois claro que não, significa que temos de ajudar o corpo a auto-curar-se, e para isso temos o nosso sistema imune, senão para quê que o queríamos?
Temos é de colaborar de uma forma respeitosa com o processo, para que se possam produzir os anticorpos suficientes e isto podemos consegui-lo facilmente, se ficarmos recolhidos em casa uns dias a dormir, a descansar, a tomar banhos para descer a temperatura, a usar medicinas e ferramentas menos agressivas e com mais respeito pelos corpinhos de nossos filhos.
Existem magníficos xaropes e infusões de plantas, óleos essências para dar massagens, remédios homeopáticos, oligoelementos.
As crianças respondem muito bem a qualquer ajuda, pois ainda não possuem um historial e uma intoxicação de medicamentos. Sua resposta é mais rápida porque seu metabolismo é mais ativo.

Esta é uma terapia não agressiva e sem efeitos secundários.
 Ao mesmo tempo, como diz Angeles Hinojosa (criadora do método de reflexologia podal infantil), estimulamos a consciência das crianças, o conhecimento e ajudamos desde já eles a serem responsáveis pelo seu próprio corpo e pela sua cura.
Criamos assim, as bases corretas para uma boa saúde no futuro.


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